A giesta é um pequeno arbusto caducifólio de textura semi-lenhosa, que pode alcançar de 1,5 a 3 metros de altura. Seus ramos são finos, flexíveis, verdes e longos, lembrando juncos. Suas folhas são lanceoladas ou lineares, pequenas, afiladas e esparsas. É uma planta xerófita, com folhas adaptadas para reduzir a perda de água por transpiração. Para compensar a redução nas folhas, os ramos também apresentam função fotossintética.
As inflorescências terminais são do tipo rácemo, com numerosas flores grandes e perfumadas. A floração ocorre na primavera e verão. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas, rara em cultivo. Seus frutos são vagens finas, achatadas, pubescentes e deiscentes, negras quando maduras.
A giesta é um arbusto gracioso, para ser cultivado em jardins de inspiração campestre, contemporâneos ou mediterrâneos. Sua beleza destaca-se quando plantado isolado, em renques ou em maciços. Apresenta boa capacidade de conter a erosão e melhorar a fertilidade do solo, pois é uma leguminosa. Mas cuidado porque é uma planta tóxica, que contém poderosos alcalóides (esparteína e citisina), e deve ser mantida fora do alcance de crianças ou animais domésticos. É uma planta que tem facilidade de multiplicação, a giesta pode ser considerada planta invasora em algumas situações.
Cultivada sob sol pleno em solos férteis, bem drenados e irrigados periodicamente. Aprecia solos arenosos e o frio mediterrâneo a subtropical. Adubações anuais na primavera estimulam um intensa floração. As podas para dar forma devem ser realizadas a cada dois anos e renovam a folhagem. Não tolera o calor excessivo, mas é tolerante a solos salinos e pobres, assim como curtos períodos de seca. Multiplica-se por sementes.
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